Os pais da bebê,
moradores do bairro Pinheirinho, a levaram até a Unidade de Pronto Atendimento
com dificuldades para respirar. Foram feitas tentativas de reanimação, mas a
criança morreu.
De acordo com o aspirante Russi, do 13º Batalhão da Polícia
Militar, o médico que atendeu a paciente fez exames complementares após o óbito
e notou que havia algo diferente na menina.
“A bebê de três meses
deu entrada em estado cianótico, com falta de ar e extremidades roxas,
posteriormente entrou em parada cardiorrespiratória vindo a óbito. Nos exames complementares
feitos pelo médico, ele verificou algumas lesões na região genital da criança,
na qual não era compatível com nada específico da idade da criança. Devido a
isso, houve o acionamento de uma equipe policial militar por uma suspeita de
violência sexual”.
Os pais disseram para a
polícia que administraram um medicamento errado e por isso a bebê passou mal.
“O casal somente falou
que a criança tinha alguns probleminhas respiratórios e acabou ministrando uma
quantidade de dipirona, o que teria causado uma alergia na criança. Por isso,
eles trouxeram ela aqui na UPA do Sítio Cercado”, comentou o aspirante.
O casal foi detido e
encaminhado até o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de
Crimes (Nucria).
“Esse casal, devido a
essa suspeição, foi encaminhado ao Nucria para prestar esclarecimentos e
verificar posteriormente por meio de laudo do IML se realmente ocorreu, ou não,
uma violência sexual nessa criança”, detalhou Russi.
Conforme o aspirante,
os pais têm histórico de negligência com os filhos.
“De acordo com o
Conselho Tutelar, eles possuem outros dois filhos menores de idade, por volta
de quatro e sete anos, e já existe um histórico de negligência deste casal com
essas crianças. Até por isso que o Conselho Tutelar está fazendo o
acompanhamento do caso junto com a Polícia Militar”, finalizou.
Exames do IML irão determinar se a violência sexual realmente existiu.
Com informações do Portal Banda B.